Estou a pensar escrever um livro

Aqui está o Prologo que escrevi.

O vento uivava na noite, carregando um aroma a sangue. Uma criatura ergueu a espada sobre a cabeça. Ela parecia humana excepto as suas orelhas pontudas e de sobrancelhas elegantes e oblíquas, cabelos longos e olhos profundos que brilhavam com uma força constante. As suas roupas não tinham adornos, entretanto, isso não diminuía a sua beleza. Na sua lateral pendia um punhal e, nas costas, um poderoso arco e uma aljava. Tinha o corpo esguio e forte, como um florete.
Enraivecida, cerrou os olhos. A ordem tinha de ser dada. Ela ponderou e, depois, disse:
- Ataquem a vila. Parem só quando ordenar.
Os elfos em cavalos tão elegantes como os seus possuidores e com uma energia demoníaca, galopearam em direcção a aldeia empunhando espadas compridas e escudos longos e brancos, bem trabalhados. Eram mais de quatrocentos e o barulho era ensurdecedor.
Na aldeia viam-se pontos de luz em toda a parte, não eram mais de trezentos e cinquenta homens, mas estavam preparados para a guerra. Erguendo machados e foices, o medo era visível nas suas caras, mas a coragem de lutar era mais forte e as famílias tinham de ser protegidas.
Os elfos invadiram por completo a aldeia, a sua estratégia era incrível. Arqueiros no fim das fileiras de cavaleiros em andamento, atiravam setas por cima dos seus camaradas e acertar em cheio nos aldeões, parecia que o céu se movia com o brilho de centenas de setas a rasgar os céus. Assim que os cavaleiros chegaram aos homens já não existiam mais de cem, a perícia dos arqueiros tinha sido enorme, como se tivessem treinado a vida inteira para aquele momento.
O rosto dos restantes aldeões era de sofrimento e choque, os que não estavam mortos tinham sido atingidos, tinham perdido familiares e amigos. Ouviam se apenas gritos em pedidos de misericórdia. A vitória da raça superior tinha sido clara.
A criatura voltou a erguer a espada. As centenas de soldados pararam como se congelassem no tempo, apenas se ouvia o vento cortante e os gemidos dos aldeões. Como se a ordem tivesse sido transmitida de mente para mente, era inexplicável tal perfeição.
A criatura guardou a espada na bainha e moveu-se entre os soldados, quando chegou ao primeiro aldeão desmontou o cavalo branco com toda a elegância, e perguntou, numa voz doce como o cantar dos pássaros na primavera.
-Mataram um dos nossos, e roubaram a espada que carregava. Onde está?
O homem tentou responder mas as palavras não lhe saiam da boca, tirou a mão da seta que lhe atravessava o ombro, e com os dedos a pingar sangue, apontou em direcção a uma casa. Nenhum dos aldeões podia esperar que ali estivessem por causa de uma simples espada. Um dos camponeses revoltado, ergueu o machado que carregava, e com as ultimas forças que tinha, correu para matar a criatura, deu um grito e golpeou o ar na direcção dela.
A elfa retirou a espada da bainha, com a velocidade suficiente para os camponeses não conseguirem acompanhar os seus movimentos, decapitou o homem. A velocidade foi tão grande que a espada continuou limpa sem pinga de sangue. A cabeça ao cair no chão fez os camponeses tremerem. O choque era visível.
Voltou-se e seguiu em direcção á casa, que estava a sua direita. Não era grande, feita em madeira e palha, a porta estava fechada. Ao chegar a porta disse:
-Refect – O ar ficou pesado por menos de um segundo, e projectou se contra a porta, partindo-a em pedaços.
Os elfos voltaram-se de novo para os aldeões, sabiam que não podiam deixar testemunho do que acontecera, recomeçaram a matança, no meio de gritos de sofrimento, e dor.
A elfa caminhou entre os guerreiros, e finalmente entrou dentro da casa, era escura e apenas uma tocha dava uma cor avermelhada ao interior de uma sala, que no fundo tinha uma porta, caminhou até a porta e finalmente avistou, era uma saleta repleta de espadas, lanças, e escudos. A espada, estava pendurada por um suporte em ferro preso á parede, a lâmina vermelho-arroxeada era brilhante e afiada, com um punho trabalhado em ouro e âmbar. Pegou na espada com toda a delicadeza e caminhou até a entrada da casa.
As misteriosas criaturas tinham morto homens, mulheres e crianças, apenas uma criança sobrava, que estava escondida por baixo de um alpendre de uma casa em chamas. Tinha cabelo carmesim, olhos castanhos-avermelhados pelas chamas, era magra, e a roupa que vestia era o sinal da pobreza que vivia.
De súbito a elfa emergiu da escuridão e ergueu sobre as mãos a espada de lâmina vermelho-arroxeada e disse:
-A Fénix é nossa, o escolhido virá.
Retirou um lenço envolvido na cintura e cobriu a espada. Dirigiu-se ao seu cavalo, amarrou a espada a sela do animal e montou-o. Fazendo um sinal com o braço direito, avançou na direcção á saída da aldeia em chamas.
Deixando para trás um rasto de destruição.

Desculpem não aparecer os parágrafos etc..
Parece uma confusão, mas não sei editar isto xD

Mesmo assim gostava de ver alguns comentários construtivos.

Vou estar nos agradecimentos!!!!!!!!

YA xD